Paz no mundo

Em toda a história da humanidade a paz sempre pareceu algo totalmente impossível, ela pode durar por algum tempo em algum lugar mais sempre acaba sendo aniquilada por um ato de brutalidade e estupidez.
O que leva um ser humano, ou seria melhor qualifica-lo como ser desumano a cometer uma atrocidade contra seu semelhante? A resposta é muito simples, tal criatura se vê separada de todos, do planeta e do “todo”, por tal razão ele destrói seu semelhante, a natureza e quase tudo que chega ao alcance de suas mãos!.

Isto me faz lembrar da estória de um yogi que não gostava de nada neste planeta, seu mestre então lhe deu a incumbência de achar algo que não servisse para nada neste mundo, depois de tanto procurar sem encontrar ele se sentou debaixo de uma arvore para descansar, percebeu ao seu lado um monte de fezes e então pensou, ai esta algo que não serve para nada. Ao tentar apanhar as fezes para levar ao seu mestre se espantou, pois sugiram no monte de fezes dois olhos e uma boca que disse, não me toque!!!, ontem eu era uma bela fruta e um ser humanos me tocou por uma vez e olha o que eu virei, o que acontecerá comigo se uma ser humano me tocar por duas vezes?. Pois é, tudo que a maioria dos seres humanos toca vira... bem você sabe o que!
Só poderá haver paz no mundo quando o ser humano entender que tudo é “um”, antes disso sempre haverá disputas pelo poder, guerras e outras manifestações da ambição e da estupidez gerada pela ausência de consciência de unidade.
Shânkara, o formulador do Advaita Vedânta ou Vedânta não-dualista costumava dizer: “o sábio vê tudo como o todo e o tolo vê tudo separado do todo”.
Enquanto essa consciência de unidade não for atingida, a paz sempre estará sujeita a ser comprometida pela estupidez humana.
Será a paz possível algum dia?
Por isso lembre-se “Não há caminho para a paz, a paz é o caminho!”.
Om shanti, shanti, shantihi, Om